Apagão no transporte público: Landmark presta apoio a sindicato sai em defesa de motoristas

Landmark esteve reunido com motoristas nesta segunda. Foto: Assessoria
Landmark esteve reunido com motoristas nesta segunda. Foto: Assessoria

O vereador Landmark Rios (PT) voltou a se posicionar publicamente nesta segunda-feira (15) em defesa dos trabalhadores do transporte coletivo de Campo Grande, após a deflagração da greve dos motoristas do Consórcio Guaicurus. Segundo o parlamentar, o movimento é justo, legal e previsível, resultado direto do atraso no pagamento de salários e benefícios, que já soma três folhas salariais, às vésperas do Natal.

Landmark destacou que a paralisação não pode ser tratada como surpresa. De acordo com ele, o sindicato da categoria vinha alertando há semanas sobre a possibilidade de greve, diante do descumprimento dos compromissos financeiros. “Isso foi avisado. O sindicato anunciou que isso ia acontecer há muitos dias. Greve não nasce do nada”, afirmou.

O vereador também manifestou solidariedade aos motoristas concentrados na garagem Cidade Morena e reforçou que a decisão de não retomar a circulação sem o pagamento dos salários é legítima. “São pais e mães de família, trabalhadores que dependem do salário para sustentar suas casas. Não dá para exigir que voltem a trabalhar sem dinheiro na conta”, disse.

Durante o impasse, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano informou que já recebeu notificação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinando a retomada de 70% da frota. Ainda assim, segundo Landmark, a posição da categoria permanece firme. “A decisão do sindicato, conforme nos foi repassado, é que sem pagamento, não volta. E isso precisa ser respeitado”, pontuou.

Para o vereador, a crise expõe novamente falhas graves na gestão do transporte coletivo e na relação entre o Consórcio Guaicurus e o Executivo municipal. “A Prefeitura e o consórcio não podem virar as costas para os trabalhadores. Não é aceitável empurrar esse problema para debaixo do tapete enquanto milhares de famílias ficam sem salário”, criticou.

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