Landmark discute demandas de aposentados e abre diálogo para inclusão no orçamento municipal

O vereador Landmark Rios (PT) recebeu na manhã desta terça-feira (23) em seu gabinete, representantes do Movimento de Aposentados e Pensionistas de Mato Grosso do Sul. Participaram da reunião Dionízio Gomes Avalhaes, presidente do movimento, Auxiliadora Darc Barbosa Espíndola, vice-presidente, e Ingrid Ferreira Medeiros, da mobilização.

Os líderes procuraram o vereador em razão de sua articulação junto à bancada estadual e federal do PT e também por sua posição de vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, papel estratégico para tratar das demandas previdenciárias dos servidores municipais.

Atualmente, o movimento tem pautado principalmente a situação dos aposentados estaduais, que enfrentaram o confisco de 14% nos vencimentos desde 2021, medida que gerou forte mobilização e protestos. Apesar de avanços recentes, como a lei sancionada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), que amenizou a contribuição para servidores com doenças incapacitantes, ainda há reivindicações em andamento.

Durante a reunião, Landmark destacou que, além de acompanhar os desdobramentos em nível estadual, vai dialogar com os aposentados do município de Campo Grande para tentar inserir benefícios no orçamento municipal por meio da LOA (Lei Orçamentária Anual) e PPA (Plano Plurianual), que estão em tramitação na casa, fortalecendo a luta dos servidores inativos.

“Nosso papel é abrir portas, dar voz a quem já contribuiu tanto e hoje enfrenta dificuldades para ter seus direitos garantidos. Vamos buscar alternativas para incluir os aposentados do município no orçamento e dar a eles mais dignidade”, afirmou o vereador.

Dionízio Gomes Avalhaes lembrou que o movimento já conseguiu conquistas importantes no âmbito estadual, mas que agora quer fortalecer a luta também no município. “Viemos pedir apoio ao vereador Landmark, como já tivemos de outros parlamentares no passado. Ele se comprometeu a olhar pelos aposentados do município, o que é fundamental, porque há demandas específicas, como reajustes atrasados e a criação de um auxílio saúde”, disse.

Auxiliadora Darc Barbosa Espíndola reforçou a necessidade de continuar a mobilização. “Queremos derrubar os 14% que foram impostos ainda na gestão passada do Estado. Foi um confisco injusto e que atingiu pessoas que trabalharam por 35, 40 anos. Vamos lutar para que isso não se repita”, destacou.

Texto: Renan Nucci
Foto: Pedro Roque

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