
O vereador Landmark Rios (PT) reforçou nesta quarta-feira (17) seu compromisso com os profissionais da educação de Campo Grande. Rumores ventilados nos últimos dias indicavam que a Prefeitura poderia apresentar um projeto para reduzir direitos de servidores da educação, especialmente comissionados e convocados. Até o momento, não há nenhuma proposta oficial nesse sentido.
Diante do cenário, Landmark afirmou que, caso qualquer iniciativa dessa natureza chegue à Câmara, não terá o apoio dele. “Se chegar na Câmara qualquer proposta nesse sentido, não terá meu apoio. Ao contrário, vou mobilizar meus colegas vereadores para que esse tipo de retrocesso não prospere. Sei da luta diária dos professores, do esforço que é educar em um país com tantas barreiras econômicas e sociais, e estarei ao lado deles”, destacou.
O posicionamento foi dado após reunião realizada terça-feira (16) entre representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), vereadores e profissionais, que tratou sobre a aplicação do reajuste de 12% previsto em lei desde 2023.
Na reunião, a ACP cobrou esclarecimentos sobre o cumprimento da lei aprovada no segundo semestre de 2023, que estabeleceu reajustes programados até 2028. Embora rumores tenham circulado sobre suposta redução de salários de professores temporários, o presidente da entidade, Gilvano Bronzoni, desmentiu a informação. Segundo ele, a pauta em discussão envolve a reposição integral do piso nacional em maio e a renegociação do percentual previsto para setembro.
A Prefeitura já aplicou em maio um reajuste de 6,27% no salário-base e argumenta que a aplicação dos 12% em setembro representaria acréscimo de R$ 15 milhões mensais à folha de pagamento. A decisão sobre aceitar ou rejeitar a proposta foi levada à assembleia da categoria nesta segunda-feira (16), com deliberação pendente até o fechamento desta matéria.
Landmark reforçou que seu mandato é contrário a qualquer retirada de direitos e benefícios dos servidores da educação, sejam convocados, comissionados ou efetivos. “Nosso compromisso é lutar pela valorização dos educadores e pela manutenção das conquistas da categoria. Educação é investimento, não gasto, e nenhum trabalhador pode ser penalizado”, concluiu.
Texto: Renan Nucci
Foto: Pedro Roque



