O vereador Landmark Rios segue realizando uma série de agendas institucionais para dar continuidade às deliberações da audiência pública sobre as favelas de Campo Grande, realizada no último dia 14. Na quinta-feira (27), o parlamentar esteve reunido com Enéas Netto, coordenador da Defesa Civil Municipal, e com a vice-prefeita Camilla Nascimento, titular da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). Já nesta sexta-feira (28), participou de reunião com representantes da Solurb, empresa responsável pela coleta de resíduos na Capital, para tratar de melhorias no atendimento às comunidades.
Na Defesa Civil, Eneas Netto destacou a importância da aproximação do Legislativo com o tema e a necessidade de avançar em ações preventivas. “A visita do vereador Landmark demonstra a atenção da Câmara com a Defesa Civil e com as famílias que vivem nas ocupações. A reunião de hoje dá sequência ao diálogo iniciado na audiência pública, traçando um planejamento de visitas técnicas para mapear riscos e construir medidas conjuntas com outras secretarias. É um tema sensível, que precisa de cuidado, e agradeço a forma como o vereador tem conduzido esse trabalho”, afirmou.
Na SAS, Landmark reforçou a necessidade de garantir o cadastro das famílias que vivem nas ocupações, permitindo o acesso às políticas públicas. A pasta destacou que muitas pessoas ficam impedidas de entrar no CadÚnico por não possuírem endereço formal, CEP ou comprovante de residência. A reunião encaminhou a realização de um encontro entre SAS e lideranças comunitárias para alinhar portas de entrada e organizar mutirões de cadastramento diretamente nas comunidades.
Já nesta sexta-feira (28), em diálogo com Bruno Velloso Vilela, gerente da Solurb, foi acordada a realização de visitas técnicas às favelas para viabilizar a coleta de lixo. “A equipe vai avaliar cada comunidade para entender as condições de acesso e definir como estruturar a coleta com segurança e eficiência”, explicou o vereador.
As agendas da semana se somam à reunião realizada na quarta-feira (26) com magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, onde Landmark tratou da necessidade de fortalecer a atuação interinstitucional para enfrentar a insegurança fundiária e garantir que os encaminhamentos da audiência avancem. O encontro contou com a presença do Corregedor-Geral de Justiça, desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, e da juíza Jacqueline Machado, auxiliar da Corregedoria, além da equipe jurídica do mandato.
Durante a reunião, Landmark apresentou um diagnóstico preliminar da situação das ocupações em Campo Grande. Segundo ele, os números oficiais são inconsistentes: estimativas iniciais indicavam entre 60 e 65 ocupações, mas durante a audiência pública, representantes de movimentos sociais apontaram a existência de mais de 200 áreas, incluindo famílias vivendo às margens de córregos e em regiões de extrema vulnerabilidade. O vereador destacou que a maioria dos lares é chefiada por mães solo, enfrentando insegurança habitacional e ausência de serviços básicos.
A reunião teve como foco a necessidade de um levantamento oficial, que pode ser conduzido pelo IBGE, sobre o número real de famílias vivendo em favelas na Capital.
Audiência das Favelas: deliberações e próximos passos
A audiência pública realizada no dia 14 de novembro reuniu moradores de dezenas de favelas da Capital e marcou um movimento inédito de diálogo direto entre comunidades, Poder Público e órgãos de fiscalização. A partir dela, foram definidos:
Projeto estruturante de regularização (REURB) para áreas com possibilidade jurídica;
Encaminhamento de ofícios a secretarias e órgãos estaduais e federais;
Agenda permanente de reuniões com SAS, Defesa Civil, Solurb, Semadur e Saúde;
Criação de um grupo unificado de moradores, conectando lideranças de diferentes favelas;
Integração com a Frente Parlamentar de Regularização Fundiária, coordenada pelo vereador.
Landmark segue acompanhando cada etapa do processo e reforça que as ações são prioridade do mandato. “Estamos avançando passo a passo, com diálogo, técnica e compromisso. O objetivo é garantir dignidade, segurança e acesso às políticas públicas para todas as famílias que vivem nas comunidades”
