Sem anistia: Dosimetria dá passe livre à quadrilha que tentou abolir a democracia, diz Landmark

Landmark no domingo, durante ato contra anistia e redução de pena para golpistas. Foto: Pedro Roque
Landmark no domingo, durante ato contra anistia e redução de pena para golpistas. Foto: Pedro Roque

O vereador Landmark Rios (PT) participou na manhã de domingo (14) de um protesto em Campo Grande contra o Projeto de Lei da Dosimetria (PL 2162/23), aprovado na última semana pela Câmara dos Deputados. A mobilização integrou um movimento nacional que levou milhares de pessoas às ruas em diversas capitais do país em defesa da democracia, em oposição a qualquer tentativa de anistia ou redução de penas para os responsáveis pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 202

Em Campo Grande, o ato reuniu militantes, movimentos sociais, centrais sindicais e lideranças do campo progressista na região central da cidade. A manifestação foi convocada por organizações como o Partido dos Trabalhadores, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, como resposta imediata à aprovação do projeto que reduz penas de condenados por crimes contra o Estado Democrático de Direito, incluindo envolvidos na tentativa de golpe e ataques às instituições.

Durante o protesto, Landmark destacou que a presença nas ruas é uma obrigação de quem defende a Constituição e o voto popular. Para o vereador, a proposta aprovada na Câmara representa um grave retrocesso institucional.

“Não existe democracia pela metade. Quem tentou destruir o Estado Democrático de Direito precisa responder pelos seus atos. Não pode haver anistia, nem redução de pena para golpistas. Defender a democracia é defender a Constituição, o voto popular e as instituições”, afirmou.

O vereador também ressaltou que o projeto foi articulado por setores da extrema-direita e busca reescrever os acontecimentos do 8 de janeiro, minimizando a gravidade da tentativa de golpe. “O que aconteceu no 8 de janeiro não foi um ato isolado, foi uma tentativa organizada de golpe contra o Brasil. Reduzir penas ou anistiar esses crimes é desrespeitar o povo brasileiro e abrir precedente para novos ataques à democracia”, completou Landmark.

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